Um Natal é mais do que um lugar

Todos os anos juntamo-nos no dia 24 para celebrar o Natal. Mas, no fundo, celebramos algo ainda mais importante: a família. E se este ano a minha missão era deixar os telefones de lado, pensei numa forma diferente — e mais engraçada — de decidir em que casa será o Natal no próximo ano. Porque, sabem uma coisa? O mais importante nunca é a casa onde passamos a noite de Natal. É tudo o que acontece dentro dela: as memórias que ficam durante anos, o simples facto de estarmos juntos, à mesma mesa, a celebrar em família.

Não são as prendas que importam. É o convívio, as histórias, a ansiedade até à meia-noite chegar para finalmente abrir as prendas. E depois disso? Depois voltamos ao convívio pela noite dentro, como se o tempo abrisse espaço só para nós. Pensando bem, a maior prenda que temos é o amor da nossa família. Esse é, sem dúvida, o maior presente desta vida — e o que levamos dela.

No ano passado tínhamos algo diferente: um pequeno pinhão. A quem calhasse, era essa a casa escolhida. Este ano, decidi inovar e trazer algo novo. Esta pequena aplicação, desenvolvida por mim para este dia, não é sobre tecnologia nem sobre sorteios para ver quem ganha o Euromilhões. É apenas uma forma diferente — e justa — de decidir algo que, no fundo, é só uma desculpa para estarmos juntos. E, sinceramente, podíamos arranjar mais desculpas para nos reunirmos mais vezes em 2026.

Quem ganha, celebra a sorte de nos receber na sua casa. Mas o que realmente importa continua a ser a família, as conversas longas, as gargalhadas e as memórias que criamos juntos. Este foi um ano de mudanças para alguns, de desejos para outros, de concretizações pessoais e profissionais. Pessoalmente, estou orgulhoso de todos vocês pelos sonhos que viram ser cumpridos e pela família unida que somos.

Valorizem os convívios que o COVID nos tirou — e todos aqueles que ainda temos tempo de recuperar e criar muitos mais em 2026. As chamadas inesperadas, os encontros simples, nem que seja para um “então pá, tudo em cima?” ou “vamos beber uma fresquinha?”. Não se arrependam do que não fizeram. Agradeçam por tudo o que conseguiram fazer para deixar alguém feliz naquele dia, naquele mês, naquele ano.

O Natal é de todos nós. E sem nós… não existe Natal.